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Por que é importante ler para os filhos?
A importante influência desta prática… Uma questão importante preocupa os pais de hoje, como aproveitar, com qualidade, o tempo junto com os filhos e ao mesmo tempo ajudá-los a se desenvolver da melhor forma?
Em meio a agendas atribuladas de pais e filhos e ao excesso de telas em nossas casas: TVs, tablets, celulares, videogames etc., não podemos deixar de cultivar um hábito importante, a leitura.
Contar histórias é uma das mais antigas tradições da humanidade. Estimula o raciocínio e a imaginação. A criança é lançada para universos onde descobre palavras, associa ideias e acumula saber.
Além de inúmeros outros benefícios:
1 – Fortalece o vínculo entre pais e filhos.
Ler para seus filhos é um ato de amor e carinho, só isso já basta para estreitar os laços familiares. Além disso, a leitura em voz alta também ajuda a acalmar e desestressar os pequenos. Ler para bebês os ajuda a identificar a voz dos pais e a tê-la como sinal de segurança.
2 – Ensina a ouvir.
A capacidade de ouvir é uma qualidade essencial para manter boas relações com os outros, ainda mais nos dias de hoje. Ler para seu filho o ensina a ouvir e prestar atenção no que o outro diz. Isso lhe dá a capacidade de manter o foco.
3 – Aumenta o repertório cultural da criança.
A leitura é uma forma de viajar sem sair de casa. É possível visitar culturas diferentes, aprender sobre outros lugares, pessoas e mundos. Ler para os filhos é uma maneira de aumentar o repertório cultural da criança e mostrar que há um universo de possibilidades além do pequeno mundinho onde ela vive nesse momento.
4 – Melhora a capacidade de interpretação.
Entender o mundo é saber interpretar contextos e situações diferentes a cada momento. Para uma criança que está apenas descobrindo seu lugar no mundo, uma situação inédita pode ser difícil de compreender corretamente. Ao ler para os filhos, nós damos exemplos de como lidar com problemas fictícios que podem ser aplicados na vida real. Um momento de fazer uma decisão difícil pode ser solucionado lembrando da atitude de um personagem da história favorita da criança.
5 – Gera autoconfiança.
Ao ler ou ouvir uma história, o pequeno entra em contato com situações que não pertencem à sua vida, mas que podem ter muito significado mais adiante.
6 – Construir a leitura como hábito.
As crianças aprendem muito pelo exemplo, então o primeiro passo para criar o hábito da leitura prazerosa no seu filho é demonstrar prazer ao ler para ele. A hora de contar uma história deve ser uma hora gostosa, tanto para a criança, como para o pai ou a mãe. Os pequenos que leem bastante tendem a ter mais facilidade para o aprendizado e se dão melhor na escola. A leitura aguça a curiosidade da criança. É um sistema de retroalimentação: quanto mais ela lê, mais quer ler!
7 – Ajuda a lidar com as emoções.
Entender o que sente e por que sente é uma habilidade muito importante para qualquer um, mais ainda para uma criança pequena. Na hora de contar uma história, explique o que o personagem sente naquele momento e justifique suas ações no campo emocional.
8 – Estimula a criatividade.
Ouvir histórias é um grande incentivo para criar as suas próprias. Ao ouvir você contando, o pequeno imagina as situações e cenas em tempo real, criando uma espécie de cinema dentro da cabeça.
Deu para perceber que são inúmeras as razões para ler aos filhos. Seja antes de dormir, numa pausa da rotina durante o dia ou até durante o banho, o hábito de leitura merece toda a dedicação. Mas quando começar? A resposta é simples: já!
Não é preciso esperar seu filho começar a prestar atenção no que você diz, ou ser capaz de focar nas ilustrações de um livro. Quanto antes você introduzir a leitura na vida do seu pequeno, melhor! Então reserve um momento e crie o hábito. Que além de desenvolver habilidades importantes ainda estreitará o vínculo afetivo entre você e seu filho.

De que forma estamos nos conectando com as emoções das crianças?
O desenvolvimento das competências sócio emocionais nas crianças tem sido fundamental para o sucesso delas dentro e fora da escola (Duncan et al., 2007). Essas competências incluem a capacidade das crianças de entenderem suas próprias emoções, focar a atenção, relacionar-se bem com os outros e demonstrar empatia.
Aluna brincando no parquinho.
Estamos falando das ‘soft skills’, conhecidas como habilidades humanas e comportamentais que são fundamentais para vivermos no ambiente complexo que é a sociedade. Desenvolvê-las já na infância é essencial para trazer vários benefícios e capacitar as crianças para enfrentarem constantes desafios e construírem relações mais saudáveis.
Inúmeros documentos de referência nacional e internacional consideram as competências sócio emocionais parte do conjunto das principais competências para educação. Para citar apenas alguns, o relatório sobre Educação para o século XXI (Unesco, 1998) fundamentou “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser” como os quatro pilares fundamentais para educação ao longo da vida.
Pesquisas mostram que atualmente: “Avaliar as soft skills e os aspectos comportamentais dos candidatos tomou proporções ainda maiores nos últimos anos devido às transformações no mercado de trabalho. O estudo reforça essa percepção mostrando que 51% dos profissionais de RH passaram a avaliar as soft skills nos últimos 5 anos. Além disso, a maioria dos recrutadores (75,2%) afirmam que possuem o costume de detalhar as soft skills no momento de divulgar a vaga.” Fonte: Centro Universitário Uniopet 31/jan./23
O currículo técnico é importante, mas as habilidades interpessoais dos candidatos também estão no radar dos recrutadores. É o que mostra o levantamento do Infojobs, empresa de soluções de tecnologia para RH, sobre soft skills no mercado de trabalho brasileiro.
Para 77,2% dos profissionais de RH que participaram da pesquisa, hard e soft skills possuem a mesma importância nos processos seletivos. Enquanto, para 20,3%, as habilidades comportamentais já são mais importantes.
E como trabalhar essas habilidades desde cedo?
A criança pode começar a desenvolvê-las já nas primeiras experiências escolares: o controle das emoções, o pensamento criativo, atitudes colaborativas, boa comunicação entre outras.
Permitir e possibilitar esse desenvolvimento é essencial e essas habilidades emocionais ganham cada vez mais sentido, na medida que os sentimentos são esclarecidos e ela entende que tudo que sentem, faz parte da nossa natureza.
A comunicação é a base de uma escola saudável, a cooperação é facilmente trabalhada no cotidiano em diversas situações: que outras crianças podem dividir brinquedos, ajudar ou serem ajudados em brincadeiras e atividades. A escola é um ambiente de extrema importância para promover o desenvolvimento pessoal que a criança irá aplicar em toda a sua vida, conseguindo gerir suas emoções e entender o mundo com respeito, empatia e pro atividade.
Corpo docente do Jardim da Infância Tia Loló.
Estamos vivendo em um mundo dinâmico e veloz, desenvolver soft skills em nossas crianças desde a infância é de grande importância, pois muitas dessas habilidades sócio emocionais irão trazer o equilíbrio necessário para uma vida adulta mais bem sucedida, não só profissionalmente, mas também socialmente. Algumas dessas competências serão ferramentas necessárias para no futuro das crianças, por isso a equipe de educadores mantém uma escuta ativa, um olhar atento e respeitoso para o aluno que está crescendo e se desenvolvendo em nossa Escola. O Jardim da Infância Tia Loló acredita que as soft skills devem ser trabalhadas, provocadas e intrinsicamente fazem parte de nossas atividades regulares.
Seguem algumas dicas de livros que são referência nesse assunto:
Inteligências Múltiplas (Howard Gardner).
Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências (Celso Antunes).
Soft Skills (Lucedile Antunes).
O Cérebro Da Criança (Daniel J. Siegel e Tina Payne Bryson).
O Cérebro Que Diz Sim (Daniel J. Siegel e Tina Payne Bryson).
Mindset (Carol S. Dweck, ph.D.).
Neurociência e Educação (Ramom M. Cosenza e Leonor B. Guerra).

Aulas Online
Batemos um papo com a nossa querida Samantha Caixalos, professora do Pré, para nos contar um pouco sobre quais foram os desafios do ensino à distância em 2020. Acompanhe nossa entrevista abaixo:
Tia Samantha, como foi o início das aulas on-line e quais foram os desafios encontrados?No início utilizamos o Google Classroom e uma Pasta com Atividades para que cada família tivesse acesso às aulas gravadas na Plataforma. Posteriormente, começamos as aulas online. Tivemos uma prévia conversa com cada família para entender como eles estavam se sentindo durante a Pandemia. E os desafios encontrados foram os seguintes:
Como utilizar as tecnologias para o Ensino Remoto e entreter a criança na aula online;
Apresentar às famílias uma proposta de aula remota, pois elas seriam importantes no aprendizado das crianças;
Como foi o primeiro impacto no encontro online com as crianças e como sentiu os alunos de maneira geral?O primeiro impacto no encontro online com as crianças foi positivo, eles estavam ansiosos e cheios de saudades dos amigos. Percebemos em cada um, o olhar e a vontade que eles tinham de serem ouvidos. Minha preocupação foi dar atenção individual para que eles pudessem se sentir especiais.
Qual foi a solução encontrada para que as aulas fossem mais eficientes?Foram criados grupos personalizados de acordo com o dia e horário de cada família, sendo possível conectar a criança na aula com ajuda e participação dos pais. Em conjunto com a Coordenação da Escola, optamos em mandar o Livro Pedagógico para a residência de cada aluno e, para intensificar o aprendizado, utilizamos slides interativos, podendo assim, seguir com o planejamento do ano.
Aos poucos as aulas online foram virando rotina e cada vez mais os alunos demonstravam interesse em participar das aulas.
O que você sentiu mais falta durante a pandemia?Senti falta do contato físico, de brincar no chão, fazer as rodas de conversa por mais tempo, auxiliá-los de perto, dos abraços e da troca de carinho.
Como vê a possibilidade do ensino a distância?O ensino à distância deve ser pensado com muito cuidado. A família tem que acreditar na proposta da Escola, no trabalho do Professor e se dedicar para acompanhar a criança nas atividades e garantir que o conteúdo proposto seja realizado.
É necessário uma organização da casa para que isso aconteça plenamente. As aulas remotas não substituem as aulas presenciais, porém elas mostraram que são positivas, dadas de forma adequada e na medida certa para cada faixa etária.
Em relação a sua turma do pré, você está satisfeita com os resultados de 2020?Sim estou muito satisfeita, meu coração está alegre e meu sentimento é de dever cumprido. Feliz por ter feito um trabalho desafiador, inovador e criativo. As crianças aprenderam e se desenvolveram cada uma no seu ritmo e dentro do esperado.
Com o passar das semanas, as aulas online viraram rotina e pude perceber o comprometimento por parte dos alunos e dos pais, pois eles abraçaram a ideia e entraram nessa parceria comigo.
O que esperar para 2021?Espero encontrar nas futuras famílias novos parceiros, muita empatia e compromisso com a Proposta Pedagógica da Escola.
Estarei preparada para trabalhar presencialmente ou online pois este ano me trouxe um aprendizado muito grande, tive a oportunidade de me reinventar e me desenvolver profissionalmente.
Me sinto muito feliz com o resultado alcançado e pelo apoio da Escola.

Desafios motores e o brincar na escola
O movimento é a primeira manifestação na vida do ser humano, pois desde o útero materno movimentamos o nosso corpo.
Corpo que, ao longo da vida, experimenta, explora, sente, cria, elabora e descobre novas possibilidades, novos limites… Corpo que enfrenta desafios e relaciona-se com o outro.
Corpo que fala, brinca e aprende, expressando-se com gestos ricos de sentidos, significados e intencionalidades.
E é com o objetivo de desenvolver integralmente este corpo que proporcionamos às nossas crianças o maior número de experiências possíveis, envolvendo o movimento, seja com brincadeiras motoras, danças de roda, no parque e nas aulas de Educação Física.
Outra interessante atividade motora para os pequenos é a brincadeira com os triciclos.
Ao conduzir o triciclo / bicicleta, a criança desfruta de uma gostosa sensação de independência, mantém o corpo em movimento, desenvolve a coordenação motora e o equilíbrio.
E não são apenas benefícios físicos que a atividade promove. “Pedalar estimula a atenção, a disciplina, a concentração e integra amigos”.
Brincar, para a criança, também envolve o corpo estar em confronto com a natureza, com o risco e com o imprevisível, com a aventura. E andar de bicicleta, traz essa prazerosa sensação.
Como pais e professores, precisamos “cuidar” do brincar das nossas crianças. Embora o brincar já seja um direito da criança, a nova BNCC (Base Nacional Comum Curricular), valida o brincar como um importante direito de aprendizagem.
Em casa ou na escola, as crianças necessitam de tempo para brincar. Brincadeiras mais estruturadas com brinquedos e intencionalidades, mas também um brincar livre, em que se possa criar, imaginar e viver a infância, na sua forma mais genuína.
Cuidar do brincar também requer, cuidar do que ofertamos às crianças nestes momentos e, se não restam dúvidas que o corpo em movimento é o melhor que podemos oferecer, as brincadeiras que envolvem o uso de dispositivos tecnológicos como tablets, celulares e videogames geram questionamentos quanto a prejuízos ao desenvolvimento na primeira infância.
Mas isto é uma outra conversa… A ideia deste texto é refletirmos sobre brincadeiras, liberdade e “joelhos esfolados” …
Sinais de uma infância feliz e saudável!
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